A Revista UNESP Ciência, produzida pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, destacou na edição deste mês de junho grande reportagem sobre o Rio Itanhaém. A matéria, da jornalista Luciana Christante, “Pelas águas da ‘Amazônia paulista’” comparou-o com o Rio Amazonas, um dos maiores do mundo, que possuem características de biodiversidade semelhantes. A matéria mostra o trabalho do biólogo Antonio Fernando Monteiro Camargo, pesquisador do departamento de Ecologia do Instituto de Biociências da Unesp em Rio Claro. Ele estuda o papel das plantas aquáticas na preservação dos mananciais e é especialista em Limnologia, a ciência que estuda os sistemas aquáticos continentais, como rios, lagos e estuários. A cada três meses, Camargo e equipe da Unesp passam alguns dias na região coletando material em 22 pontos da bacia hidrográfica do Rio Itanhaém, que ele visita regularmente há 20 anos. O objetivo da expedição é registrar as condições da água corrente, como temperatura e turbidez, e coletar amostras do líquido para futuras análises em laboratório, para conhecer os teores de oxigênio, nutrientes e sais. Outra matéria sobre a expedição no Rio Itanhaém está no Blog da Unesp Ciência (http://www2.unesp.br/revista/?p=3260), também da jornalista Luciana Christante. A repórter expôs as suas impressões sobre o local que conheceu pela primeira vez. “Sossego pleno. E um rio que visivelmente esbanjava vitalidade. Um rio Negro em miniatura. ‘Caramba, onde é que eu estou? Isso não pode ser tão perto de São Paulo’, eu pensava (...)”. A reportagem “Pelas águas da ‘Amazônia paulista’” pode ser lida, no formato PDF, no link: http://www.unesp.br/revista/21/estudo-de-campo. |
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Rio Itanhaém é destaque na Revista UNESP Ciência
Itanhaém recebe espetáculo itinerante no Centro Histórico a partir deste sábado (30)
No palco montado na Praça Narciso de Andrade, durante os dois dias, haverá atrações para crianças e adultos, apresentadas pelo grupo Abaréteatro |
No palco montado na Praça Narciso de Andrade, durante os dois dias, haverá atrações para crianças e adultos, apresentadas pelo grupo Abaréteatro
A Cia Abaréteatro traz para Itanhaém no próximo sábado (30) e domingo (31), o projeto Emcena Brasil, que reunirá na Praça Narciso de Andrade uma série de atividades culturais abertas para o público. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Estado de São Paulo e da empresa Comgás.
Todas as atividades são desenvolvidas em um palco móvel montado. No sábado (30), a programação começa às 15 horas com a oficina de bonecos. Às 17 horas, acontece a encenação da peça infantil Boi Viramundo. Às 18 horas, é a vez do show musical com o Duo Toca Brasil. Às 19 horas haverá uma sessão de curtas-metragens e em seguida um teatro de mamulengos. Encerrando o dia, às 21 horas, será encenada a peça Belelê Balaio, voltada para o público adulto.
No domingo (31), a programação começa às 15 horas com a oficina de fantoches de luvas. Às 16 horas, acontece a oficina de contação de histórias e às 17 horas ocorre a apresentação da peça infantil Faz de conta que tem História. Às 18h, ocorrerão shows musicais. Finalizando o fim de semana, às 20h, será apresentada a peça A Noiva do Defunto, para o público adulto.
Programação:
30/07 – Sábado
Abaréteatro "Grupo EmCena Brasil "
Local: Centro Histórico de Itanhaém – Praça Narciso de Andrade
Horários:
15 horas – Oficina de bonecos
17 horas – Boi Viramundo
18 horas – Duo Toca Brasil
19 horas – Sessão de curtas-metragens e teatro de mamulengos
21 horas – Peça Belelê Balaio
31/07 – Domingo
Abaréteatro "Grupo EmCena Brasil "
Local: Centro Histórico de Itanhaém – Praça Narciso de Andrade
Horários:
15 horas – Oficina de fantoches de luvas
16 horas – Oficina de contação de histórias
17 horas – Faz de conta que tem História
18 horas – Shows musicais
20 horas – Peça A Noiva do Defunto
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Um mundo feito de vidro
E se o vidro fosse o material perfeito para todas as construções do futuro? A equipe da Corning, empresa norte-americana fabricante de vidros, elaborou um vídeo que fez grande sucesso no início do ano aqui no Tecmundo.
Intitulado “A day made of glass” (“Um dia feito de vidro”, em português) a peça mostra a rotina das pessoas em um futuro ainda não definido, mas que talvez esteja mais próximo do que se imagina. O grande foco está na usabilidade, uma vez que os dispositivos devem se integrar perfeitamente com o cotidiano das pessoas, em casa, no trabalho e no lazer.
O visual impressiona e os conceitos utilizam muito a ideia do touchscreen, das transmissões de dados via Wi-Fi e integração entre os mais diferentes tipos de produtos. A realidade aumentada, outro elemento cada vez mais presente nos gadgets, também é usada em abundância.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Itanhaém tem 30 vagas para curso de informática pelo Via Rápida Emprego
Lançado este mês pelo Governo do Estado de São Paulo, o programa Via Rápida Emprego está oferecendo 30 vagas para curso gratuito de informática em Itanhaém. Além disso, concede aos alunos um subsídio de transporte de R$ 120,00 para todos os inscritos e uma bolsa-auxílio mensal de R$ 210,00 somente para os desempregados.
As inscrições estão sendo realizadas somente pelo site www.viarapida.sp.gov.br. É necessário ter idade mínima de 16 anos, Ensino Fundamental completo e residir no Estado de São Paulo. As turmas iniciais estão previstas para agosto, na Escola Técnica de Itanhaém (ETEC). O curso de Informática vai proporcionar conhecimentos básicos de informática, aplicação do sistema operacional Windows e pacote Office.
Os alunos receberão material didático e subsídio de transporte no valor de R$ 120,00. Os desempregados sem seguro desemprego ou benefício previdenciário também têm direito à bolsa-auxílio mensal de R$ 210,00 durante o período do curso, podendo receber o total de R$ 330,00.
Não haverá vestibular e a seleção será feita pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, que usará critérios de idade, escolaridade e renda familiar, além de priorizar quem estiver desempregado ou for arrimo de família. Os selecionados serão informados por carta oficial enviada pelo Correio.
A meta do Via Rápida é oferecer oportunidade para quem mais precisa: desempregados, jovens carentes, beneficiários de programas de transferência de renda, idosos, portadores de deficiência e todos que têm dificuldade de entrar no mercado de trabalho.
Mais informações podem ser obtidas no site www.viarapida.sp.gov.br.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Biblioteca Municipal recebe o programa Viagem Literária
O escritor Roberto Rocha Pombo, que contará histórias de sua autoria e de outros autores |
O Viagem Literária, que tem como sede as bibliotecas públicas, visa estimular o prazer da leitura e despertar nos novos leitores um olhar mais literário. O programa é considerado um importante condutor de conhecimento, já que permite a aproximação direta do escritor com o leitor. Toda a programação é gratuita e aberta ao público de todas as idades.
Nesse encontro, o autor fará da imaginação seu grande trunfo na hora de contar histórias. E durante toda a apresentação, o clima de magia e entretenimento será garantido por sua atuação ao contracenar com bonecos-marionetes manipulados por ele.
Na oportunidade, o público será presenteado com duas sessões de Contação de Histórias de Roberto Rocha Pombo, intitulada “O Livro Mágico”. Criada para fomentar o gosto pela leitura e o exercício da imaginação, utilizando um livro gigante, o autor contará histórias de sua autoria e de outros autores.
Para a bibliotecária Maraléia Menezes, o público irá se divertir durante a apresentação. “As histórias se destacam pelo seu aspecto lúdico, além da diversão, a contação de histórias desperta o gosto pela leitura e estimula a imaginação através da construção de imagens interiores”.
O cronograma se estende de junho a novembro e é divido em módulos, como: Bate-papo com o Escritor – Literatura para Todos, Contação de Histórias, Bate-papo com o Escritor – Literatura Infanto-juvenil, Bate-papo com o Escritor – Leituras Escolhidas e Oficina de Criação Literária.
SOBRE O ARTISTA – Roberto Rocha Pombo tem um extenso currículo construído a partir de suas inúmeras facetas: artista plástico, escritor, roteirista, ator, poeta, cenógrafo, bonequeiro, vitrinista e educador, além de pesquisador na área das terapias alternativas.
Natural de São Paulo, deixou a capital para viver e produzir sua arte na cidade de São Bento do Sapucaí. Desde a infância construía miniaturas, e hoje se tornou especialista na construção de réplicas minúsculas.
Como ator, dedicou-se a diversos espetáculos de teatro, fez contação de histórias no SESC/SP, enquanto na televisão construiu e deu voz à árvore da novela “Meu pé de laranja lima” (TV Bandeirantes), marcante sucesso na época, tendo ainda trabalhado como criador de efeitos especiais (SBT), além de realizar um trabalho de miniaturização para o apresentador Faustão (Rede Globo).
VIAGEM LITERÁRIA – O Programa da Secretaria de Estado da Cultura, criado em 2008, promove uma verdadeira turnê de escritores renomados e jovens talentos pelo Estado, levando mais de 350 atividades a bibliotecas de todo o Estado.
terça-feira, 19 de julho de 2011
6 tecnologias que ainda vão revolucionar esta década
A década mal começou e já são grandes as expectativas sobre o que a tecnologia poderá nos oferecer durante os próximos anos. Pensando nisso, a equipe do Tecmundo selecionou seis prováveis inovações que devem alterar a maneira que vivemos ou marcar a evolução da humanidade. Confira a seguir o que pode (ou não) revolucionar o seu futuro.
Infelizmente, o fator de risco está muito mais associado à pecinha que se encontra atrás do volante do que propriamente à engenharia dos carros. Para o bem da humanidade e para tentar dar um basta nessa situação, adivinhe quem resolveu comprar essa briga: ninguém menos do que o Google.
Os carros sem motorista já vêm sendo testados — e com sucesso — desde 2010 nos Estados Unidos. Atendendo pelo nome de Google Cars, os veículos rodaram mais de 1,5 mil km sem nenhuma intervenção humana e cerca de 230 mil km (o suficiente para dar quase cinco voltas em torno do raio da Terra) com eventuais participações do motorista.
Todo esse percurso foi feito de maneira segura, graças a um software de inteligência artificial capaz de detectar toda a área em volta do carro e copiar as decisões feitas por um ser humano. Ironicamente, o único acidente foi culpa de um motorista de outro carro, que atingiu o Google Car na traseira quando este parou em um semáforo.
Segundo os engenheiros responsáveis pelo projeto, robôs reagem mais rápido do que humanos, têm percepção de 360º, não ficam com sono nem embriagados. Além disso, a câmera integrada consegue captar movimentos de pedestres, ciclistas ou o que mais estiver no caminho, ajudando assim a esquiva do veículo.
No final de junho de 2011, o Estado de Nevada, nos Estados Unidos, foi o primeiro a regulamentar a circulação de carros com piloto automático e sem condutor — um grande passo para o início do comércio desse tipo de automóvel. Será que até 2020 vai ser comum olhar para o lado e não ver ninguém na boleia?
Se depender do Google, no futuro cada um terá seu próprio motorista... Ou, bem, quase isso.
Inflado com hélio (mesmo composto usado em dirigíveis), o objeto tem 150 metros de circunferência trefega a até 83 km/h, com autonomia para cruzar até 2 mil km — o que equivale a mais ou menos uma viagem entre São Paulo e Salvador.
Com a evolução da tecnologia, poderia ser possível transportar edifícios, teatros e estruturas inteiras pelos céus, sem a necessidade de construir ou reconstruir nada — uma verdadeira maravilha para o show business e construção civil.
Outra aplicação interessante para o Skylifter seria na questão de ajuda humanitária. Hoje, um helicóptero consegue carregar 20 toneladas de suprimentos, 7,5 vezes menos do que o balão conseguirá comportar
.A diferença entre o protótipo australiano e os clássicos dirigíveis está justamente na forma como o disco consegue elevar os compartimentos. Através do guindaste e cordas externas, edificações ou reservatórios enormes podem ser alçados, mais ou menos da forma como acontece com um container em um caminhão.
A área de turismo é outra que deve se beneficiar. Sobrevoos na selva amazônica ou no safári africano a bordo de um hotel de luxo móvel com certeza seriam experiências desejadas por quem pudesse pagar por elas.
AmpliarDetalhes da estrutura do Skylifter. (Fonte da imagem: Skylifter.com)
Entretanto, pelas expectativas, ainda não veremos os megainfláveis tão cedo. Os primeiros testes já foram realizados com miniaturas, e o Skylifter em tamanho integral deve estar pronto somente em 2013. Bem que um teste poderia ser realizado aqui no Brasil na abertura da Copa do Mundo em 2014, não é mesmo?
Imagine quando você puder pegar uma TV de 32 polegadas, enrolá-la e colocá-la na mochila para levar até a casa de um amigo. Chegando lá, é só desenrolar, ligar e aproveitar. Provavelmente você também estará conectado à internet e terá canais de TV fechada sem precisar de cabos — mais prático impossível.
Isso será possível graças à tecnologia OLED, que consegue exibir imagens de alta qualidade em superfícies com apenas 0,1 mm de espessura. Claro que algo tão fino não poderia ser totalmente rígido. Por isso, as telas poderão ser dobradas e enroladas.
AmpliarTela enrolável. (Fonte da imagem: CharterWorld)
Como se pode esperar, os monitores desse tipo devem fazer parte de vários dispositivos, como smartphones, tablets e video games portáteis. No entanto, outra ideia que circula é a de combinar o conceito touchscreen com OLED para recriar páginas impressas — o que poderia sepultar, aos poucos, jornais e revistas.
Até 2020, é quase garantido que veremos displays animados em OLED estampando paredes, prédios, lojas, outdoors, veículos e onde mais a criatividade humana conseguir colocá-los.
Desde os anos 90, algumas pessoas comuns tiveram a oportunidade de ir ao espaço para contemplar a Terra enquanto estavam em órbita. Quer dizer, na verdade os psuedoastronautas nem eram tão “comuns” assim — o ticket de cada um custou ente US$ 20 e US$ 30 milhões.
AmpliarProjeto de "espaçoporto". (Fonte da imagem: Virgin Galactic)
Quem pretende mudar essa realidade é o multiempresário Sir Richard Branson. O proprietário da Virgin Galactic foi responsável pelo primeiro voo comercial realizado no mundo, em 2004. Ao contrário do que acontece com os projetos da NASA, a nave da Virgin é mais simples e não tem seu lançamento feito a partir de uma plataforma.
A SpaceShipTwo levanta voo desligada, acoplada a um avião carregador. A dupla segue até uma altura de 15 km quando, subitamente, a nave se solta e cai. Depois de alguns segundos de queda livre, os propulsores são ligados e a SpaceShipTwo segue até uma altura de mais de 100 km do solo, entrando em subórbita.
Quando a nave deixa a atmosfera terrestre, seus motores são desligados, deixando os passageiros à vontade para aproveitar uma sensação de gravidade zero e contemplar a imensidão da Terra lá do alto.
Já estão sendo construídos locais especiais (“espaçoportos”) para pouso e decolagem espacial nos Estados Unidos, Dubai e Suécia. Enquanto isso, os 300 primeiros bilhetes para viajar através da SpaceShipTwo já foram pré-vendidos a US$ 200 mil — 1% do que a NASA cobrou em suas operações.
O próprio Branson acredita que, até 2020, com outras companhias operando voos desse tipo e o interesse maior do público, será possível a realização de viagens ao espaço pelo custo de US$ 20 mil. Nada exorbitante, quando se comparado ao preço atual e outros destinos terrenos.
Daqui a dez anos, talvez, a dúvida sobre o que fazer para comemorar a lua de nel poderá girar em torno de sete dias no Caribe ou uma viagem inesquecível ao espaço.
Se faltou pouco para os árabes atingirem 1 km de altura com o seu monumento, isso não deverá ser problema para outros engenheiros nessa década. Hoje, já existem mais de 20 prédios sendo construídos que excederão a barreira de 500 m de altura e quase uma dezena de projetos para edifícios que superarão os 1000 m.
Quem deve iniciar essa era é o Mubarak al-Kabir, que tem sua inauguração planejada para 2016. O colossal prédio será levantado no Kuwait em uma grande área de 250 km² e terá 1001 m de altura, em homenagem à lenda das mil e uma noites — se tudo ocorrer bem, o mundo ganhará um novo topo daqui a cinco anos.
AmpliarFuturos maiores arranha-céus do mundo. Na foto não consta o Dubai City Tower. (Fonte da imagem: NextBigFuture)
Também em Dubai, está projetado um arranha-céu de fazer sombra ao Burj Khalifa. Em sua planta, o Dubai City Tower conta com a incrível estatura de 2,4 mil metros — é como se empilhássemos os quatro maiores prédios de hoje um em cima do outro.
O design, inspirado na Torre Eiffel, prevê 400 andares e elevadores que imitarão trens verticais, podendo chegar à velocidade máxima de 200 km/h. Junto a tudo isso, os arquitetos ainda têm a intenção de transformar a construção em sinônimo de sustentabilidade, garantindo que o suprimento de energia venha de fontes solares, termais e eólicas.
Outra edificação que deve literalmente cutucar o céu é o Kingdom Tower (anteriormente Mile High Tower), na Arábia Saudita. Com sua construção já autorizada pelo governo, ele deve ter uma milha de altura (1,6 km). A pretensiosa obra deve ficar pronta antes de 2020, enquanto a Dubai City Tower está prevista apenas para 2025. Pelo visto, o futuro vai ser vertiginoso.
A verdade é que, querendo ou não, as capas de invisibilidade podem sair do mundo de ficção de Harry Potter e fazer parte do nosso dia a dia daqui a alguns anos. Vários testes vêm sendo realizados por diferentes grupos de cientistas ao redor do mundo e os resultados têm sido bastante animadores.
Apesar das imagens do vídeo mostrarem um efeito de transparência, foram necessários vários aparatos (câmeras, projetores e computadores) para tornar a experiência possível — o que se vê realmente é uma distorção das imagens (o que também não deixa de ser um princípio da invisibilidade).
Ainda estamos engatinhando nesse quesito, mas os cientistas japoneses (da Universidade de Tóquio) e americanos (das universidades de Duke e Berkeley) garantem que uma boa evolução deve acontecer nos próximos dez anos, tornando possível o desenvolvimento de uma roupa invisível portátil e funcional.
Se isso de fato acontecer, também vamos precisar de cercas com radares e câmeras com detectores para proteger nossas residências.
1. Carros do Google sem motorista
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde publicados em 2011, o trânsito é responsável por mais de 1 milhão de mortes todos os anos no mundo. Agora, você deve estar se perguntando: essa estatística é culpa dos motoristas ou dos automóveis?Infelizmente, o fator de risco está muito mais associado à pecinha que se encontra atrás do volante do que propriamente à engenharia dos carros. Para o bem da humanidade e para tentar dar um basta nessa situação, adivinhe quem resolveu comprar essa briga: ninguém menos do que o Google.
Os carros sem motorista já vêm sendo testados — e com sucesso — desde 2010 nos Estados Unidos. Atendendo pelo nome de Google Cars, os veículos rodaram mais de 1,5 mil km sem nenhuma intervenção humana e cerca de 230 mil km (o suficiente para dar quase cinco voltas em torno do raio da Terra) com eventuais participações do motorista.
Todo esse percurso foi feito de maneira segura, graças a um software de inteligência artificial capaz de detectar toda a área em volta do carro e copiar as decisões feitas por um ser humano. Ironicamente, o único acidente foi culpa de um motorista de outro carro, que atingiu o Google Car na traseira quando este parou em um semáforo.
Segundo os engenheiros responsáveis pelo projeto, robôs reagem mais rápido do que humanos, têm percepção de 360º, não ficam com sono nem embriagados. Além disso, a câmera integrada consegue captar movimentos de pedestres, ciclistas ou o que mais estiver no caminho, ajudando assim a esquiva do veículo.
No final de junho de 2011, o Estado de Nevada, nos Estados Unidos, foi o primeiro a regulamentar a circulação de carros com piloto automático e sem condutor — um grande passo para o início do comércio desse tipo de automóvel. Será que até 2020 vai ser comum olhar para o lado e não ver ninguém na boleia?
Se depender do Google, no futuro cada um terá seu próprio motorista... Ou, bem, quase isso.
2. Construções que voam
Direto da Austrália, em meio a cangurus e coalas, vem surgindo uma nova tecnologia que promete revolucionar o fluxo aéreo. Um balão gigantesco, em formato de disco, foi projetado para transportar até 150 toneladas de uma vez só — para se ter uma ideia, o peso suportado seria capaz de mover mansões, hospitais, estátuas ou até uma centena de carros.Inflado com hélio (mesmo composto usado em dirigíveis), o objeto tem 150 metros de circunferência trefega a até 83 km/h, com autonomia para cruzar até 2 mil km — o que equivale a mais ou menos uma viagem entre São Paulo e Salvador.
Com a evolução da tecnologia, poderia ser possível transportar edifícios, teatros e estruturas inteiras pelos céus, sem a necessidade de construir ou reconstruir nada — uma verdadeira maravilha para o show business e construção civil.
Outra aplicação interessante para o Skylifter seria na questão de ajuda humanitária. Hoje, um helicóptero consegue carregar 20 toneladas de suprimentos, 7,5 vezes menos do que o balão conseguirá comportar
.A diferença entre o protótipo australiano e os clássicos dirigíveis está justamente na forma como o disco consegue elevar os compartimentos. Através do guindaste e cordas externas, edificações ou reservatórios enormes podem ser alçados, mais ou menos da forma como acontece com um container em um caminhão.
A área de turismo é outra que deve se beneficiar. Sobrevoos na selva amazônica ou no safári africano a bordo de um hotel de luxo móvel com certeza seriam experiências desejadas por quem pudesse pagar por elas.
AmpliarDetalhes da estrutura do Skylifter. (Fonte da imagem: Skylifter.com)
Entretanto, pelas expectativas, ainda não veremos os megainfláveis tão cedo. Os primeiros testes já foram realizados com miniaturas, e o Skylifter em tamanho integral deve estar pronto somente em 2013. Bem que um teste poderia ser realizado aqui no Brasil na abertura da Copa do Mundo em 2014, não é mesmo?
3. Telas estilo pergaminho
Se você acompanha o TecMundo, sabe que esse tipo de tecnologia, apesar de ainda não ter chegado ao mercado, não é novidade (confira aqui, aqui e aqui). Depois da corrida pela tela mais fina, várias empresas vêm se empenhando em desenvolver telas flexíveis e mais resistentes.Imagine quando você puder pegar uma TV de 32 polegadas, enrolá-la e colocá-la na mochila para levar até a casa de um amigo. Chegando lá, é só desenrolar, ligar e aproveitar. Provavelmente você também estará conectado à internet e terá canais de TV fechada sem precisar de cabos — mais prático impossível.
Isso será possível graças à tecnologia OLED, que consegue exibir imagens de alta qualidade em superfícies com apenas 0,1 mm de espessura. Claro que algo tão fino não poderia ser totalmente rígido. Por isso, as telas poderão ser dobradas e enroladas.
AmpliarTela enrolável. (Fonte da imagem: CharterWorld)
Como se pode esperar, os monitores desse tipo devem fazer parte de vários dispositivos, como smartphones, tablets e video games portáteis. No entanto, outra ideia que circula é a de combinar o conceito touchscreen com OLED para recriar páginas impressas — o que poderia sepultar, aos poucos, jornais e revistas.
Até 2020, é quase garantido que veremos displays animados em OLED estampando paredes, prédios, lojas, outdoors, veículos e onde mais a criatividade humana conseguir colocá-los.
4. Turismo espacial
O homem foi pela primeira vez ao espaço há mais de 50 anos. Naquela época, as projeções do futuro apontavam que até a virada do milênio existiriam bases na Lua e o ser humano estaria conquistando todo o espaço. Como você e eu sabemos, a história não foi bem assim.Desde os anos 90, algumas pessoas comuns tiveram a oportunidade de ir ao espaço para contemplar a Terra enquanto estavam em órbita. Quer dizer, na verdade os psuedoastronautas nem eram tão “comuns” assim — o ticket de cada um custou ente US$ 20 e US$ 30 milhões.
AmpliarProjeto de "espaçoporto". (Fonte da imagem: Virgin Galactic)
Quem pretende mudar essa realidade é o multiempresário Sir Richard Branson. O proprietário da Virgin Galactic foi responsável pelo primeiro voo comercial realizado no mundo, em 2004. Ao contrário do que acontece com os projetos da NASA, a nave da Virgin é mais simples e não tem seu lançamento feito a partir de uma plataforma.
A SpaceShipTwo levanta voo desligada, acoplada a um avião carregador. A dupla segue até uma altura de 15 km quando, subitamente, a nave se solta e cai. Depois de alguns segundos de queda livre, os propulsores são ligados e a SpaceShipTwo segue até uma altura de mais de 100 km do solo, entrando em subórbita.
Quando a nave deixa a atmosfera terrestre, seus motores são desligados, deixando os passageiros à vontade para aproveitar uma sensação de gravidade zero e contemplar a imensidão da Terra lá do alto.
Já estão sendo construídos locais especiais (“espaçoportos”) para pouso e decolagem espacial nos Estados Unidos, Dubai e Suécia. Enquanto isso, os 300 primeiros bilhetes para viajar através da SpaceShipTwo já foram pré-vendidos a US$ 200 mil — 1% do que a NASA cobrou em suas operações.
O próprio Branson acredita que, até 2020, com outras companhias operando voos desse tipo e o interesse maior do público, será possível a realização de viagens ao espaço pelo custo de US$ 20 mil. Nada exorbitante, quando se comparado ao preço atual e outros destinos terrenos.
Daqui a dez anos, talvez, a dúvida sobre o que fazer para comemorar a lua de nel poderá girar em torno de sete dias no Caribe ou uma viagem inesquecível ao espaço.
5. Edifícios de 1 km de altura
No começo de 2011, na cidade de Dubai, foi inaugurado o edifício Burj Khalifa. O gigante de 828 m de altura ganhou o posto de estrutura mais alta já construída pelo homem, ao mesmo tempo em que também impressionou pela rapidez com que foi erguido: apenas cinco anos.Se faltou pouco para os árabes atingirem 1 km de altura com o seu monumento, isso não deverá ser problema para outros engenheiros nessa década. Hoje, já existem mais de 20 prédios sendo construídos que excederão a barreira de 500 m de altura e quase uma dezena de projetos para edifícios que superarão os 1000 m.
Quem deve iniciar essa era é o Mubarak al-Kabir, que tem sua inauguração planejada para 2016. O colossal prédio será levantado no Kuwait em uma grande área de 250 km² e terá 1001 m de altura, em homenagem à lenda das mil e uma noites — se tudo ocorrer bem, o mundo ganhará um novo topo daqui a cinco anos.
AmpliarFuturos maiores arranha-céus do mundo. Na foto não consta o Dubai City Tower. (Fonte da imagem: NextBigFuture)
Também em Dubai, está projetado um arranha-céu de fazer sombra ao Burj Khalifa. Em sua planta, o Dubai City Tower conta com a incrível estatura de 2,4 mil metros — é como se empilhássemos os quatro maiores prédios de hoje um em cima do outro.
O design, inspirado na Torre Eiffel, prevê 400 andares e elevadores que imitarão trens verticais, podendo chegar à velocidade máxima de 200 km/h. Junto a tudo isso, os arquitetos ainda têm a intenção de transformar a construção em sinônimo de sustentabilidade, garantindo que o suprimento de energia venha de fontes solares, termais e eólicas.
Outra edificação que deve literalmente cutucar o céu é o Kingdom Tower (anteriormente Mile High Tower), na Arábia Saudita. Com sua construção já autorizada pelo governo, ele deve ter uma milha de altura (1,6 km). A pretensiosa obra deve ficar pronta antes de 2020, enquanto a Dubai City Tower está prevista apenas para 2025. Pelo visto, o futuro vai ser vertiginoso.
6. Roupas invisíveis
Eis aqui uma tecnologia que, ao mesmo tempo em que é legal, também preocupa. O que fazer quando as pessoas e coisas conseguirem ficar invisíveis? Quando saber se você está sozinho? E se essa inovação cai nas mãos de ladrões e gente mal-intencionada?A verdade é que, querendo ou não, as capas de invisibilidade podem sair do mundo de ficção de Harry Potter e fazer parte do nosso dia a dia daqui a alguns anos. Vários testes vêm sendo realizados por diferentes grupos de cientistas ao redor do mundo e os resultados têm sido bastante animadores.
Apesar das imagens do vídeo mostrarem um efeito de transparência, foram necessários vários aparatos (câmeras, projetores e computadores) para tornar a experiência possível — o que se vê realmente é uma distorção das imagens (o que também não deixa de ser um princípio da invisibilidade).
Ainda estamos engatinhando nesse quesito, mas os cientistas japoneses (da Universidade de Tóquio) e americanos (das universidades de Duke e Berkeley) garantem que uma boa evolução deve acontecer nos próximos dez anos, tornando possível o desenvolvimento de uma roupa invisível portátil e funcional.
Se isso de fato acontecer, também vamos precisar de cercas com radares e câmeras com detectores para proteger nossas residências.
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E você, o que pensa de tudo isso? Preparado para as inovações desta década? Também sabe de algo novo que vai chegar para mudar totalmente nossas vidas? Conte para gente no espaço abaixo.Leia mais em:
http://www.tecmundo.com.br/11677-6-tecnologias-que-ainda-vao-revolucionar-esta-decada.htm#ixzz1SYW9lORx
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Inscrição para o curso “ Tecnologias na Educação 100 horas – PROINFO – MEC”
Prezados Diretores,
Comunicamos que a inscrição para o curso “ Tecnologias na Educação 100 horas – PROINFO – MEC” , oferecido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes será após o recesso escolar no período de 25 de julho a 03 de Agosto. Favor preencher a ficha em anexo e entregar junto com memorando da escola para Informática Educacional -NTM localizada na CMTECE.
Comunicamos que a inscrição para o curso “ Tecnologias na Educação 100 horas – PROINFO – MEC” , oferecido pela Secretaria de Educação, Cultura e Esportes será após o recesso escolar no período de 25 de julho a 03 de Agosto. Favor preencher a ficha em anexo e entregar junto com memorando da escola para Informática Educacional -NTM localizada na CMTECE.
Público Alvo : Professores e Gestores
Objetivo : Promover a inclusão digital dos professores e gestores escolares das escolas de educação básica, dinamizar e qualificar os processos de ensino e de aprendizagem com vistas à melhoria da qualidade da educação básica.
Carga Horária | Unidade 1 | Unidade 2 | Unidade 3 | Unidade 4 | Conclusão | Total |
Encontros Presencias | 8h | 8h | 8h | 8h | 4h | 36h |
Estudo a Distância | 16h | 16h | 16h | 16h | 64h | |
25h | 24h | 24h | 23h | 4h | 100 horas |
Formadora : Soraya Rodrigues Sales
Local : CMTECE – CENTRO TECNOLÓGICO
Início Previsto: 04/08/2011
Horário: 18H30 as 20H30
Informações : NTM – INFORMÁTICA EDUCACIONAL (13) 34211700 Ramal 1724
sexta-feira, 15 de julho de 2011
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