quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quer conhecer a base de lançamentos da NASA?


 

    Já imaginou como seria visitar uma base de lançamento de um foguete? Se esse sempre foi o seu sonho, a NASA está prestes a realizá-lo. A Agência Espacial Americana anunciou nesta semana que irá abrir a central de comando de suas operações ao público, permitindo que pessoas do mundo inteiro vejam de perto como é trabalhar no órgão referência quando o assunto são missões espaciais. É a primeira vez que isso acontece em 30 anos.

    No entanto, não se trata de uma nova diretriz ou de algo semelhante, mas de uma medida comemorativa para celebrar os 50 anos do Kennedy Space Center, na Flórida. Para isso, os visitantes terão visitas guiadas a partir da próxima sexta-feira, 15, e poderão conhecer as salas de treinamento e até mesmo dar uma olhada no famoso contador que todos nós já vimos em algum filme.
    Ficou interessado? De acordo com a NASA, o valor do passeio será se US$ 25 — cerca de R$ 51,57 na cotação atual — para adultos e US$ 19 (R$ 39) para crianças. As portas da base de lançamento estarão apertas ao público até o final do ano, mas com um limite diário de pessoas.
    Em entrevista ao site Space.com, o chefe de operações do complexo de visitantes da NASA, Bill Moore, afirmou que se trata de uma oportunidade rara e que os visitantes devem aproveitar o quanto antes, já que a próxima chance de conhecer o lugar pode acontecer só daqui a 30 anos.

Fonte: Space.com, The Verge, Engadget

terça-feira, 22 de maio de 2012

Esporte abre inscrições para escolinhas de vôlei e handebol

O interessado deverá comparecer ao Centro Municipal Tecnológico de Educação, Cultura e Esportes, na Avenida Condessa de Vimieiros, 1.131, no Centro

Estão abertas as inscrições para duas novas escolinhas esportivas da Cidade, o vôlei e handebol (masculino e feminino). O interessado deverá comparecer de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, no Centro Municipal Tecnológico de Educação, Cultura e Esportes (CMTECE), localizado na Avenida Condessa de Vimieiros, 1.131, no Centro.

Confira as fotos dos Esportes
Para que a matrícula seja concluída, o estudante terá que estar munido da cópia do RG, comprovante de residência, duas fotos 3X4, atestado médico comprovando aptidão física e declaração escolar.
Para o técnico responsável pelas as duas modalidades, José Alexandre Có Neto, as escolinhas têm como objetivo incentivar o esporte na Cidade. “Tanto o vôlei como o handebol serão inseridos no Município com o propósito da iniciação esportiva. No futuro, a ideia é formar atletas para equipes de competição”, conta.
Confira a grade com locais e horários das escolinhas:



Local Modalidade Data Horário Idade
Clube Náutico de Itanhaém  Handebol Terça e Quinta 14 às 16 horas 11 a 16 anos
Vôlei Terça e Quinta 16 às 18 horas 12 a 16 anos
E.M. Maria Aparecida Soares Amêndola Handebol Quarta 13 às 15 horas 11 a 16 anos
Quinta 8 às 10 horas 11 a 16 anos
Vôlei Quarta 10 às 12 horas e 15 às 17 horas 12 a 16 anos
Quinta 10 às 12 horas 12 a 16 anos








quarta-feira, 16 de maio de 2012

Pessoas inteligentes são mais propensas a cometer erros simples



    De acordo com um artigo, publicado pelo The New Yorker, um estudo, realizado por uma equipe de cientistas norte-americanos e canadenses, sugere que pessoas mais inteligentes são propensas a cometer erros tolos quando precisam solucionar problemas simples.
    Segundo o estudo, a causa disso é o que os cientistas chamam de vieses cognitivos, ou seja, padrões de desvio de julgamento que ocorrem em determinadas situações, influenciando a nossa interpretação lógica e levando-nos a solucionar problemas simples de forma pouco precisa.
    Os pesquisadores chegaram a essa conclusão depois de avaliar o desempenho de 482 estudantes (de Harvard, M.I.T. e Princeton) em problemas simples de lógica. Além de falhar nas respostas — com um índice superior ao de 50% —, os cientistas perceberam outros aspectos interessantes.

Inteligentes e pouco lógicos

   De acordo com a pesquisa, os estudantes não eram capazes de dar a resposta certa devido à tendência natural do cérebro de buscar a forma mais simples de solucionar um problema, abandonando a análise crítica, o que normalmente leva as pessoas a cometerem erros.
   Além disso, a tendência de confiar fortemente em ideias preconcebidas também pode influenciar no julgamento de um problema. E mais: quanto mais inteligente a pessoa, mais propensa ela fica a cometer esses errinhos, devido à sua autoconfiança e por saber que é inteligente.
    Entretanto, os pesquisadores não sabem explicar exatamente a razão de pessoas inteligentes serem tão... distraídas para algumas coisas. Aparentemente, isso se deve à forma como percebemos os outros e a nós mesmos, fazendo com que seja mais fácil notar os erros de julgamento dos demais antes dos nossos.

Fontes: NBI e The New Yorker

terça-feira, 8 de maio de 2012

5 inovações tecnológicas que foram barradas

Muitas vezes, invenções e conceitos não chegam a alcançar toda a glória que merecem, virando sucessos de venda e mudando, de certa forma, o rumo do mercado e das inovações tecnológicas.
Há quem acredite que as novidades apenas estavam à frente de seu tempo e, por isso, traziam falhas de projeto que levaram a uma baixa aceitação pelo público. Entretanto, existem casos em que a inovação era tão grande que poderia, facilmente, desbancar grandes grupos que dominam o mercado. Por isso, as chamadas teorias da conspiração são o que não faltam.
O site TruTV organizou uma lista com alguns casos de inovações que surgiram e, repentinamente, desapareceram, tentando levantar também os motivos que causaram suas extinções. Confira alguns exemplos e, se puder, tente decidir por si só qual das versões apresentadas para o fim dos dispositivos é a verdadeira.

1. O primeiro carro elétrico

 

GM EV1: vítima de limitações técnicas ou da indústria do petróleo?
O que é que poderia ameaçar mais a indústria do petróleo do que a aceitação em massa de um automóvel que dispensa o uso de combustível fóssil? Essa é a pergunta que alguns grupos ambientalistas ainda fazem para tentar explicar a falta de sucesso do EV1, o primeiro carro elétrico a ser lançado no mercado por uma grande companhia automobilística, a General Motors, nos anos 90.
O caso do veículo já foi até mesmo tema de documentário. Intitulado “Quem matou o carro elétrico?”, o filme de 2006 conta como foram o desenvolvimento e a comercialização do EV1, além da exclusão do modelo das lojas e concessionárias americanas.
Apesar de toda a pressão exercida pela indústria do petróleo para difamar o carro elétrico, ele também pode ter sucumbido pelas suas limitações técnicas. Para começar, a bateria tinha autonomia para apenas 100 km por carga e velocidade máxima limitada a 130 km/h. Havia, também, pouco espaço interno, mas, mesmo com todos esses “problemas”, o EV1 atendia à necessidade da maior parte das pessoas.
Por isso, há rumores de que esses carros também tenham sido mortos pela indústria do petróleo, que usou montadoras e consumidores em um projeto de difamação do modelo, levando-o à morte.

2. O desejado carro de 42 km/L

 

VW Lupo 3L, um dos carros mais econômicos do mundo
O Santo Graal da indústria automobilística é a construção de um automóvel capaz de fazer cerca de 42 quilômetros por litro de combustível. Em inglês, existe até uma expressão para designar esse tipo de veículo: 99-mpg car.
No ano de 2000, um automóvel foi capaz de atingir essa marca. O Volkswagen Lupo 3 Liter TDI era capaz de percorrer 100 km de estrada com apenas 2,38 litros de diesel. A prova foi tirada com uma campanha publicitária inspirada no livro “A Volta ao Mundo em 80 Dias”, de Júlio Verne. Depois de percorrer mais de 33 mil quilômetros, a equipe anunciou que o Lupo gastou apenas 738 dos 1.000 litros de combustível estimados para o trajeto todo.
O modelo foi vendido na Europa durante os anos de 1998 a 2005, mas nunca chegou ao mercado dos Estados Unidos. De acordo com o The New York Times, fabricantes e governo norte-americanos não concordavam com a ideia. Problemas com legislação e produção do carro no país fizeram com que um dos mais econômicos e ecológicos carros já lançados ficasse restrito aos consumidores europeus.
Teria o VW Lupo sido vítima das mesmas influências negativas que barraram o GM EV1?

3. Wilhelm Reich faz chover

 


Wilhelm Reich e Cloudbuster, a máquina de fazer chover
Muitos desenhos animados antigos mostram a cena de um índio fazendo a tradicional Dança da Chuva, um suposto rito mágico que, com a ajuda divina, ajuda a trazer água dos céus para a terra que sofre com a seca. Wilhelm Reich criou algo semelhante, mas com mais tecnologia: uma máquina que fazia chover.
Em 1953, a engenhoca conhecida como Cloudbuster ajudou a salvar a colheita de blueberry no estado do Maine, Estados Unidos. Apesar de o feito ter sido noticiado pelo jornal The Bangor Daily News, ele nunca foi repetido.
Mais tarde, Reich começou a vender um equipamento do tamanho de uma cabine telefônica e que prometia curar a gripe e a impotência sexual. Como isso ia contra as regras da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos EUA, Reich foi condenado à prisão, onde enlouqueceu e morreu depois de alguns anos. Como se não bastasse, o governo americano ordenou que todos os trabalhos do inventor fossem destruídos, tanto as invenções quanto os escritos a respeito delas.
Se Reich era apenas um maluco qualquer, por que é que o governo foi tão severo com ele, exigindo, inclusive, a destruição de seus arquivos? Ainda hoje há muitos que acreditam que essa história foi mal contada e que, na verdade, Reich foi assassinado pelo governo por conta de sua genialidade.

4. Fusão a frio: mito ou realidade?

 

Capa da revista TIME sobre a "descoberta" da fusão a frio
Como todos sabemos, a fusão nuclear acontece a temperaturas absurdamente altas, como o interior de estrelas espalhadas pelo universo. Mas houve um tempo em que dois pesquisadores, Martin Fleischmann and Stanley Pons, tentaram provar a existência do mesmo fenômeno a uma temperatura extremamente baixa. A ideia ficou conhecida como fusão a frio.
Em 1989, Fleischmann e Pons realizaram experimentos e conseguiram reproduzir a fusão a frio em seus laboratórios. Entretanto, a comunidade científica não aceitou os resultados obtidos pela dupla, já que muitos não conseguiram replicá-los em testes futuros. Além de perder o mérito, os pesquisadores também foram perdendo, aos poucos, os investimentos do governo com a pesquisa.
Entretanto, ainda hoje, uma comunidade pequena de cientistas continua investigando o fenômeno. Agora, porém, foi adotado um novo nome ― Reações Nucleares de Baixa Energia (LENR) ― para acabar com o estigma deixado pela expressão “fusão a frio”. Em 2011, o cientista-chefe da NASA, Dennis Bushnell, afirmou em entrevista que esse tipo de reação é, atualmente, a tecnologia em fase de desenvolvimento com maior relevância no mundo, já que poderia fornecer drásticas mudanças econômicas, políticas e ambientais.

5. A máfia das lâmpadas

 

Cartel de fabricantes impediu a evolução das lâmpadas 
As empresas Philips, Osram e General Eletric participaram de um cartel conhecido como Phoebus durante o período de 1924 a 1939, com o objetivo de controlar a produção e as vendas de lâmpadas.
A “máfia” foi capaz de reduzir a competição no mercado por mais de 20 anos e, com isso, atrasou também os avanços tecnológicos que poderiam ter produzido focos de luz com maior durabilidade. As lâmpadas fluorescentes compactas só apareceram como alternativa para o consumidor final no fim da década de 90. Pelo visto, avanços tecnológicos não são bons para todo mundo.

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