segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Itanhaém faz do balé a inclusão social de mais de 400 alunos


 
O balé tem alcance nacional e internacional, passando pelas cidades de Santos, Mongaguá, Barra Bonita, Catanduva, Caraguatatuba, Campos do Jordão, e Argentina  
A sutileza em dar movimentos leves e robustos, se torna flutuante aos pés de quem dança. Assim é o balé, uma modalidade que exige muita dedicação e sincronia entre os bailarinos, e em Itanhaém a arte age sem fronteira desde 2006, com alcance nacional e internacional.
Subir ao palco e se equilibrar a passos longos e curtos, na medida em que a ponta dos pés se perde as incríveis acrobacias. Fascinante como o nome mesmo diz, balé, está presente na vida de centenas de crianças de Itanhaém, com idade entre 4 e 14 anos.
O time ultrapassa a marca dos 400 alunos, disseminados entre a Casa da Música, Complexo Educacional Harry Forssell e no projeto, Dança sem Fronteira, espalhado pelos bairros do Umuarama, Guapiranga, Savoy e Centro.
Brenda Galvão que hoje é professora da Casa da Música, fez do balé sua profissão. No comando da turma há sete anos, ela explica como é fácil se encantar pela atividade. “É um estudo para a vida, mesmo que as pessoas não sigam a carreira”.
Com uma turma de aproximadamente 100 crianças, Brenda acredita que a dança é uma maneira saudável de praticar exercícios. “É uma carreira fundamental para a saúde, e tem que ser levada a sério”.
Desde 2006, o espaço da equipe de balé, comandado pela bailarina Lenisa Rocha, vem sendo destaques nos festivais, tendo premiações nas cidades de Santos, Mongaguá, Barra Bonita, Catanduva, Caraguatatuba, Campos do Jordão e Argentina.
 A dança toma proporções diferentes, e a arte de fazer dos passos um instrumento de inclusão atinge crianças de todos os lugares. “O balé envolve disciplina e exige coordenação motora. Vemos o crescimento e o desempenho de muitas crianças. E o aluno Matheus é o menino que está com a gente desde 2009. Deu certo”, confessa a coordenadora e professora do projeto, Lenisa Rocha.
As atividades envolvem a participação de pais e alunos. Daiane Costa, de 25 anos, é mãe do bailarino Matheus Gabriel e, sempre que pode, corre do salão de cabeleireiro onde trabalha para acompanhar as novas coreografias aprendida pelo filho.
“Devo muito a Deus e a professora que teve o pulso firme. Depois que meu filho começou a fazer balé, houve muita mudança. Na escola, o comportamento é outro. A atividade ajudou a desenvolver mais disciplina, está mais calmo e participativo na escola”, ressalta Daiane.
O projeto Dança Sem Fronteira é uma idealização da professora Lenisa Rocha, em parceria com a Prefeitura de Itanhaém, ajuda a promover o sonho de crianças e jovens a terem a oportunidade de fazer do balé uma atividade presente no cotidiano. “Esse projeto é meu tesouro, e ele ajuda muitas crianças. É muito gratificante ter alunos que hoje pensam em seguir a carreira”, conclui Lenisa.

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